quinta-feira, 16 de abril de 2020

Banda Marcial Falcão de Azevedo




Gostaria de começar agradecendo a diretoria da Banda Marcial Falcão de Azevedo por autorizar publicação da história, em especial Luna Brasil, que escreveu a matéria.

 Você sabe diferenciar as gerações Falcão de Azevedo? Acompanhe o texto que nós te explicamos quem é, e o porquê de existirem três gerações. É importante salientar que cada uma traz consigo suas particularidades, com músicos e frentes diferentes, sendo a terceira totalmente desligada das corporações anteriores.

A primeira geração se iniciou quando a Fanfarra Falcão de Azevedo foi criada por meio de um projeto musical no CAF da Compensa no ano de 2001, a corporação tinha como coordenadores do projeto o policial músico Robson Magalhães, e o músico Frank Kramer. Por lá ficou alguns anos antes de se sediarem na Escola Estadual Eldah Bitton (hoje, CMPM VIII).


Brasão 1° Geração 

Desfile 4 de Setembro anos 2000
A segunda geração se inicia em 2007, quando o maestro Robson passa o comando da fanfarra para o músico Rodrigo Nunes, e sai da corporação. Nesse ano a mesma passa para a categoria marcial, tendo continuado ainda por um tempo como Banda Marcial Falcão de Azevedo, permanecendo esse nome ainda a pedido do antigo maestro. A mesma encerrou suas atividades como Falcão de Azevedo em 2009, onde trocou de nome e passou para outra sede. O trabalho dessa, em si, deve inteiramente ao maestro Rodrigo e sua equipe da época.

Brasão 2° Geração

Concurso Manaós 2007


A terceira geração se inicia 6 anos depois. Em 2015, por meio de um projeto musical dos colégios da polícia, o, na época, Sgt Robson Magalhães juntamente com o apoio do músico Weslley Martins assumem a Fanfarra Midas do 3° CMPM, fazendo com que a corporação passasse para a categoria de banda marcial, onde se encontra na ativa até os dias de hoje, trazendo consigo mais de 30 premiações, tendo participações em diversos concursos da cidade e do estado. A corporação tem sua sede conhecida carinhosamente pelos alunos da corporação como Ninho do Falcão. O projeto pôde ser concluído com ajuda do Ten Cel Alysson Lima, que na época era gestor da escola. Com um corpo administrativo formado pelo Robson Magalhães, Weslley Martins músicos capacitados e ex-alunos, a banda está preparada para qualquer missão onde seja solicitada, atuando em formaturas e honrarias militares, homenagens e quaisquer eventos que a comunidade venha a solicitar.

Brasão 3° Geração

Desfile Escolar

A Banda traz consigo diversas premiações de Pavilhão Nacional, sendo referência na área por ser o primeiro PN a seguir a risca o militarismo dentro das quadras e concursos, em uma época onde se faziam coreografias com bandeiras e formações.

 Desfile 5 de Setembro

Campeonato Amazonense

Apresentação


Trouxe como revelação na categoria de Regente o músico Weslley Martins, tendo conseguido diversas premiações na categoria, sendo hoje em dia um dos maestros mais novos a coordenar musicalmente uma banda e a conseguir tantos títulos.

Weslley Martins

Na categoria de Comandantes Oficiais trouxe os alunos Diego Almeida, Naara Souza, Evely Souza e Lorena Thayla, sendo os Comandantes de Linha de Frente. (cargo onde o Corpo Coreográfico e Pavilhão Nacional ficam subordinados)

Como Comandantes Mores trouxe os alunos Fabiano Farah, Luiz Peres, Adonai Vasconcelos, Lucas Siqueira e Luna Brasil, sendo os dois últimos integrantes do corpo administrativo 2018-2019-2020.

Como Balizas trouxe as alunas Rayhane Araújo, Maxswelen Torres, Dene Vitória, Milena Sousa e Maria Alice.

O Corpo Coreográfico ficou sendo subordinados aos Comandantes Oficiais e subordinados nesses anos pelas alunas Agatha Oliveira, Maxswelen Torres e Agnes Mascarenhas.

Para encerrar, a pergunta será: vocês sabem a origem do nome Falcão de Azevedo? Creio que poucos sabem.

Antonildo Falcão de Azevedo era pai do comandante Robson Magalhães, teve seu sobrenome já homenageado pela Fanfarra e Banda Marcial antes de falecer. E é com orgulho que carregam seu sobrenome em seu grito de guerra. Costumam sempre dizer que Falcão de Azevedo é um nome forte, porque ele é mesmo. Ele traz muita raça e força, união e lealdade. Falcão!

Qual o legado que a corporação deixa em cada um?

"Acima de tudo, companheirismo, ser Falcão é ter certeza que você tem, além de uma Banda, uma família. Honra do uniforme e do nome a qual carregam. Raça, porque só eles sabem suas lutas enquanto família. Garra, porque quando colocam uma meta em suas cabeças, o céu se torna o limite. As gerações mudaram, e consigo trouxeram o espírito de evolução, de sempre mudar, sempre se aprimorar e buscar o melhor, e claro, muito estudo musical e de ordem unida."

A Banda esta situada na Escola E.E Prof. Waldocke Fricke de Lyra no bairro Tarumã Manaus-Am

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Texto: Luna Brasil

quarta-feira, 15 de abril de 2020

As Mores do Amazonas




No quesito Comandante Mor mulher o Amazonas é escaço, pois são poucas as  mulheres que assumem esse papel, porém ao mesmo tempo é bem representado pelas que temos atuando hoje.


Luna Brasil

Luna Natali Ramiro da Costa Brasil mais conhecida como Luna Brasil, nasceu na cidade de Manaus -Amazonas, iniciou suas atividades no cenário de Bandas e Fanfarras no ano de 2015 na Banda Marcial Falcão de Azevedo (CMPM III) 2016 foi pro Pavilhão Nacional, onde conquistou diversos títulos e permaneceu até 2017. 2018 foi o ano em que foi convidada a ser comandante mor da Banda Marcial na qual ainda é atuante, e também é mor da Fanfarra simples Antônio Lucena Bittencourt, desde 2019.

Concurso Ritmo Total  
Concurso Ritmo Total

Funções exercidas: Coordenadora de Pavilhão Nacional e Mor de Comando na Banda Marcial Falcão de Azevedo e Mor de Comando na Fanfarra Antônio Lucena Bittencourt, tendo nesta categoria destaque como a primeira mor mulher de uma banda marcial do estado do Amazonas. Adota o estilo de Mor de Comando Militar, com comandos breves e firmes, e enfoque no compasso da música.
frase que ela  carrega consigo:
"Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje. Todo dia eu tento superar a mim mesma, sem pisar em ninguém."


 Concurso Cifarbam

Campeonato Amazonense

Suas premiações em concursos como Mor: 
2° SESC AM(2018) 
2° AMAZONENSE (2019) - Banda Marcial
2°CIRFABAM(2019) - Fanfarra e Banda Marcial
1° RITMO TOTAL(2019)

Luna e Nadiane


Nadiane Maiely

Há 34 km da capital  Manaus no município de Iranduba, Região Metropolitana, reside Nadiane Maiely da Silva e sua Mãe Nádia Figueiredo que inspirou a filha a fazer parte da Fanfarra  pois nos anos de 1975 a 1979  participou como comandante  mor da Banda Marcial  escola Vilhena Alvez  em Belém do Pará.

  Nadiane iniciou suas atividades  no mundo de Bandas e Fanfarras no ano de 2009 na Banda Municipal de Iranduba como percussionista por 2 anos, já em 2011 na escola Noemi Santos Pereira  fez parte do Pavilhão  Nacional dando destaque a bandeira do Brasil  por 6 anos, por se destacar por sua personalidade pró-ativa em 2016  começou  a atuar como mor  na escola CETI  Isabel   Desterro e Silva. 

 2017 foi convidada a voltar para Banda Noemi  como Comandante Mor já por esta fazendo um excelente trabalho, em 2018 participou de sua primeira  competição estadual, ficando em 4° lugar no Amazonense, desde sua participação  no Estadual, vem se destacando representado sua Banda e o município de Iranduba. Em 2019 entrou  para Banda Marcial  Cecília  Carneiro  de Oliveira  onde permanece como mor.


Uma frase que ela carrega consigo é:
"Não deu certo hoje, amanhã eu acordo mais cedo, preparo meu mace e tento de novo! " não  desista !



Milena Oliveira

Pra finalizar vamos falar da mais nova a assumir a função, Milena Oliveira deu os primeiros passos no mundo de Bandas e Fanfarras no ano de 2013 quando estudou na Escola Estadual Solon de Lucena que possuía uma fanfarra com o mesmo nome, como porta bandeira do Brasil.
Em 2014 recebeu um convite para participar da Banda Marcial Severiano Nunes (BAMSEVEN) (Porta Estandarte) sob os comandos do Paulo Rogério, Comandante da Linha de Frente. No ano seguinte (2015) já sob a tutela de Renan Rocha, voltou ao posto de porta bandeira do Brasil ate 2016.
2017 veio com um novo desafio, a percussão, num instrumento também incomum para uma mulher, bumbo, e como esperado tirou de letra e finalizou 2017 muito bem como percussionista. 2018 trouxe mais um desafio, dessa vez comandar a linha de frete da Banda, que trouxe mais visibilidade e experiencia pra assumir em 2019 o Cargo de Comandante Mor, por alguns infortúnios a Banda precisou de um comandante mor dois dias antes do Campeonato Amazonense, foi quando todos os olhos se voltaram para ela, mesmo com poucos dias de ensaio, encarou o desafio que diga-se de passagem o mais pesado em  sua carreira, mas desempenhou brilhantemente na avenida, não venceu o campeonato, mas ganhou experiencia e confiança para ultrapassar novos obstáculos.







Desde já quero agradecer a todas as participantes e desejar boa sorte nos próximos obstáculos, espero que gostem dessa pequena homenagem e espero muito em breve atualizar essa matéria com novas conquistas, saibam que todas já são vitoriosas por realizar um trabalho que poucas mulheres fazem (aqui no nosso estado) e espero que o exemplo de vocês inspire elas a faze-lo. Parabéns.


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Daniel Siqueira com apoio de Luna Brasil, Nadiane Maiely e Milena Oliveira

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Origem Comandante Mor (Drum Major)



Pra continuar a série Origem, hoje vamos falar da importância do comandante Mor (Drum Major), sua origem e suas funções a frente da Banda

A posição de major de tambor (Drum Major) ou (Mor)  originou-se no Exército Britânico com o Corpo de Bateria em 1650.

Grupos militares executavam principalmente chamadas de serviço e sinais de batalha durante esse período,  um pífaro e um corpo de tambor, dirigido pelo Major de Tambor (Drum Major ou Mor), usavam peças curtas para se comunicar com as unidades de campo. Com a chegada de Bandas Militares e Bandas de tubos por volta do século 18, a posição do Major de Tambor foi adaptada a esses conjuntos. 

Imagem meramente ilustrativa

Um  Drum major/Comandante Mor exerci liderança na Banda, geralmente posicionado a frente da Banda o Mor quase sempre está vestido com um uniforme diferente do restante da Banda e é responsável por fornecer comandos, conduzi-los durante a marcha e orientá-los sobre o que tocar, quando tocar e parar. Os comandos podem ser dados verbalmente, por meio de gesto com a mão,  apito, espada ou mace

Comando com o Mace
Imagem Meramente Ilustrativa

Comando com a Mão
Imagem Meramente Ilustrativa

Atribuições do Mor

condução:
O mor é responsável ​​por conhecer a música e conduzir a Banda adequadamente, ao mesmo tempo em que conhece o ritmo, o mor precisa saber qual padrão adequado para o estilo musical.

Padrões:
Cada mor tem um estilo diferente de condução. Alguns podem ser mais suaves, outros são mais rígidos. O estilo usado com mais freqüência é chamado de "Entrada / Saída", e é mostrado quando a primeira batida é reta e normal, a segunda batida diminui e, depois do ponto focal, entra em um ângulo de 45 graus para o interior, a terceira batida é quando o braço volta do ângulo para o ponto focal no ângulo e atinge o ponto e vai para o exterior no mesmo ângulo de 45 graus, a última batida, quarta, vai do ângulo externo para o ponto focal. Então o processo se repete. 

Liderança:
A posição principal do mor é de liderança, instrução e representação de grupo, mas na ausência do instrutor ou regente o mor assume totalmente o comando da Banda 

Equipamento:

Uniforme:

Na tradição britânica e européia, o mor geralmente veste o mesmo uniforme que o resto da Banda, apenas com a faixa diagonal adicional.

Mor Uniforme Europeu
Imagem Meramente Ilustrativa

Drum Major de Bandas nos Estados Unidos muitas vezes usam um uniforme diferente do resto da Banda (que pode ser um uniforme específico do show, ou um uniforme personalizado baseado no uniforme ou cores da escola) é uma ligeira modificação do uniforme padrão. Pode ser tão simples quanto decorações extras para os ombros, uma capa, plumas de cores diferentes ou uma corrente no capacete, ou tão complicado quanto uma seção especializada no peito, projetado para ajudar o Drum Major a se destacar ao entrar em campo e para distinguir o líder da Banda. Alguns porém, não usam uniforme diferente e são reconhecidos por sua posição no campo ou desfile. É principalmente um critério do diretor, e não é tão comum.

Mor Uniforme Americano

Maça:

Mores de Bandas Marciais geralmente usam o mace para dar sinais e comandos durante a marcha, porem como as Bandas Marciais nos Estados Unidos começaram a se concentrar mais diretamente nos shows dos intervalos de futebol americano e menos nos desfiles , o uso do mace desapareceu em grande parte das Bandas do ensino médio e das faculdades, passando a usar a maça ou apito. Afinal o que é a maça? ( maça é uma arma formada por um cabo cumprido, com uma bola pesada de ferro numa das extremidades, elas eram usadas antes da criação das armas de fogo).

Mor Usando uma Maça


Mace:

Mais comum entre o mores brasileiros, o mace já é hoje o mais usado, lembrando que também podemos ver mores usando espadas, mão, apito espada etc.
Entre os mores brasileiro posso destacar José Dantas que começou a atuar em Bandas e Fanfarras na E.E Presidente Costa e Silva na Paraíba como músico percussionista no ano de 1983 ate 1990, no ano de 1991 começou atuar como mor na escola Prof: Maria Alice Cavalcante mais conhecida  como B.M CPMAC, nos anos que se seguiram trabalhou na Escola Técnica Federal da Paraíba, Colégio Arquidiocesano Pio XII, Colégio IPEP Presidente Epitácio Pessoa e muitas outras ate chegar na Banda Municipal Castro Alves como coreografo onde desenvolveu o estilo Drum Corps no Brasil conhecido como Banda Show, sob a regência do maestro Josivaldo Cavalcante.
Hoje é mor da Banda de Metais e Percussão da Paraíba, participou de diversos campeonatos nacional e internacionais sagrando-se campeão em muitos deles. 
Dantas também é estilista, coreografo de escola de samba, dançarino, professor itinerante e pesquisador da história do mor no mundo e tenta sistematizar o formato de ensino para os mores de todo o Brasil e atua como jurado a nível regional, estadual e nacional.

Conquistas:

1° lugar em todas as edições do Campeonato Paraibano de Bandas e Fanfarras da AMERIFA e Federação de Bandas e Fanfarras. 3° lugar no Campeonato Nacionais de Bandas e Fanfarras da CNBF em Presidente Prudente-SP. 2° lugar no Campeonato Nacional da CNBF em Taubaté-SP. 1° lugar no Campeonato Nacional da CNBF em Recife -PE. 1° lugar em todas as edições que participou da copa Norte e Nordeste de Bandas e Fanfarras da ANNEBAF. 1° lugar na Copa Nacional de Bandas e Fanfarras em Recife -PE.


Desfile 7 de Setembro PB
Av Duarte Silveira Centro de João Pessoa






No Amazonas temos muitos mores bons, hoje vamos destacar o trabalho de alguns deles.
Alexsandro Souza mais conhecido pelo nome artístico Alejandro Delavega, iniciou suas atividades no movimento de Bandas e Fanfarras como Comandante Oficial (Profissional que ensaia o pelotão de bandeiras ou Linha de Frente) no ano de 2008, na Fanfarra da Escola Benjamim Magalhães Brandão (Guerreiros do Oeste) regida pelo Leonardo Mariano.
Em 2010 Voltou a Escola Benjamim Magalhães Brandão sob nova direção e categoria, já como Banda Marcial Alejandro tornou se mor e defendeu a Banda nos anos de 2010,2011 e 2012 quando resolveu da um tempo, retornando somente no ano de 2016 a convite do Maestro  Rodrigo Nunes do Instituto Musical Vila da Barra novamente na categoria de Comandante Oficial sagrou se campeão em vários concursos nos anos de 2016 e 2017, no ano seguinte voltou a categoria de Mor de Comando pela Fanfarra Nelson Alves onde conquistou  cinco títulos e hoje é Mor da Banda Marial Vila da Barra, e dono do Atelie Alejandro Delavega, especializado em uniformes de Bandas e Fanfarras

Conquistas:

Comandante Oficial.

1° lugar / banda marcial 
4 concurso vila olímpica 2016.
1° lugar/ fanfarra simples
Concurso Ritmo total 2017.
1° lugar / banda marcial 
Concurso Cirfabam 2017.
1° lugar / banda marcial 
Campeonato amazonense 2017.
1° lugar /banda marcial 
Concurso ritmo total 2018.
3° lugar / banda Marcial  
l copa amazonense Cirfabam 2016.
3° lugar/ banda marcial
Concurso Ritmo total 2016.

Prêmios categoria mor.

1° Lugar /banda de percussão vila olímpica 2011.
1° Lugar / fanfarra simples ritmo total 2018.
1° Lugar /fanfarra simples 
issac everner 2018.
1° Lugar /fanfarra simples 
I copa amazonense 2018.
1° Lugar/banda Marcial 
I copa amazonense 2018.
1° Lugar/ fanfarra simples
 ritmo total 2019.
1° Lugar/fanfarra simples 
Campeonato amazonense 2019.
1° lugar/banda Marcial 
Campeonato amazonense 2019.
1° lugar/banda musical 
Campeonato amazonense 2019.
1° lugar /fanfarra simples 
Concurso Cirfabam 2019.
1° lugar/ banda marcial 
Concurso Cirfabam 2019.
2° lugar/ fanfarra de 1 pisto
Concurso de fanfarra Seduc 2010.
2° lugar/ banda marcial 
Festival bandas Ruy Alencar 2011.
2° lugar/ fanfarra simples 
l festival Sesc 2011.
2° lugar/ fanfarra simples 
Vl  festival Sesc 2018.
3° lugar/ fanfarra simples 
l concurso de bandas 2011.
3° lugar / fanfarra simples 
Concurso Cirfabam 2017.
3° lugar / banda marcial 
Festival isaac everner 2018. 

Campeonato Amazonense 2019

 Concurso Cifarbam 2019

 Concurso Ritmo Total

Campeonato Amazonense 2018


Outros Mores também merecem destaques como Luna Brasil Mor da Banda Marcial Falcão de Azevedo CMPM III, Luan da Fanfarra Castelo Branco, Ney Cabral entre outros que  falarei em uma outra oportunidade, quero também agradecer ao mor José Dantas por tirar um pouco do seu tempo para responder as perguntas de um entrevistador chato que Deus abençoe vocês.

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Fonte: Wikipedia
José Dantas
Alejandro Delavega 

Edição: Daniel Siqueira 

Todos os Direitos Reservados

domingo, 29 de março de 2020

Origem das Bandas de Música





A princípio foram grupos musicais informais ligados a atividade militar. Encontramos grupos musicais ambulantes no Egito Antigo, em Roma, no Oriente Médio, como na descrição bíblica de Josué no Antigo Testamento sobre a tomada de Jericó.

Alguns historiadores falam que banda é o feminino de bando, que vem do latim e quer dizer bandeira. Estes grupos musicais marchavam com a bandeira a frente dos grupamentos.

A mais antiga banda de música organizada como tal, foi criada no Regimento dos Janízaros que era uma facção do Exercito Turco. Organizada no Século XVIII. Os janízaros eram uma tropa especial criada em 1326, por Omar I, Sultão do Império Otomano. Constitui-se os Janízaros os primeiros soldados regulares, uma “Tropa de Linha”. Possuíam uniformes e foram inspirados na Guarda Pretoriana de Roma.


Janízaros combatendo cavaleiros hospitalares em Rhodes, 1522


Com a invasão dos turcos ao Império Austro-Húngaro, a Alemanha, criou uma banda de música, copiada dos turcos, posteriormente a França também cria uma banda de música no corpo militar. 

A banda, composta de instrumentos de percussão e sopro, com uma estrutura semelhante à que existe hoje, teve este nome adotado na Itália.

Foi dado o nome aos grupos militares compostos de instrumentos de sopro e percussão, que juntamente com a bandeira nacional, marchava à frente dos exércitos, conduzindo os mesmos ao local desejado.

Alguns pesquisadores afirmam que o termo “BANDA DE MÚSICA”, é o feminino de bando, mas referindo-se aos bandos alegres de músicos que viviam em Paris, logo depois da queda da Bastilha, onde teria surgido e se tornado populares, as primeiras bandas de música.


Origens no Brasil

No Brasil as bandas de música começaram com a chegada de D. João VI  (que permaneceu entre 1808/1821) e trouxe uma banda em seu séquito,  o que modificou a música no Brasil.

 


No Brasil como país católico, ligado ao romanismo português e em pleno apogeu do Barroco, a música era de caráter religioso com Antífona, Te Deum, Ave Maria, Ladainha, etc.

Havia nas importantes igrejas o “Mestre Capela”, que era uma espécie de coordenador e regente, além de compositor encarregado da música nas cerimônias religiosas. A música barroca foi feita para explicar o texto, agradecer e louvar a Deus, passa a ser uma música intelectual.

Quanto à música popular que veio para o Brasil não era uma música erudita da elite, e sim a música dos degredados, aventureiros, do pessoal de rua, etc. As bandas de música mudaram este aspecto musical e social a partir do século XIX.

Surgidas também no século XIX as Bandas Militares foram as pioneiras em Pernambuco, marcando época nos desfiles, nas festas religiosas e principalmente nas retretas.  Dentre as bandas militares, destacamos a Banda do 4º Batalhão de Caçadores, a Banda da Guarda Nacional, as mais antigas e a da Brigada Militar que foi criada em 1878. Posteriormente, já neste século, foram criadas a Banda de Música da Escola de Aprendizes de Marinheiros, a Banda da Base Aérea do Recife e a Banda do 14 RI, atualmente com a denominação de Banda de Música do Comando Militar do Nordeste. As bandas militares marcaram época em Recife com os seus simpatizantes e que, devido a simpatia por aquela ou outra banda tornavam-se rivais.

Nos finais do século XIX e começo do século XX, as bandas de música começaram a se proliferar em quase todas as cidades brasileiras. As mais antigas surgiram em finais da década de 40; outras surgiram posteriormente por volta de 1850, 1880 e assim por diante, tomando grande impulso a partir da República.


Origem no Amazonas

Formada em 3 de junho de 1893 a banda de música da Polícia Militar é a mais antiga Banda de Música que se tem noticia no Amazonas.


Corpo Musical da PM nos anos 1950

Em 1892, ao tomar posse no governo, o Capitão Eduardo Ribeiro criou a Banda de Música do Batalhão de Polícia. Em 03 de Junho de 1893, o Major Raymundo Affonso de Carvalho, comandante do Batalhão Militar de Segurança, em seu relatório noticiou a criação da Banda de Música. A Banda de Música passou a chamar-se "Banda de Música Coronel Affonso de Carvalho".

Criada a Banda de Música, subordinada a o Regimento Militar do 1° Batalhão, sob o comando do Tenente Coronel Cândido José Mariano, seguiu em 04 de agosto para o interior do sertão da Bahia, com a finalidade de combater os "Conselheiristas de Canudos", levando consigo doze integrantes da Banda de Música.

No Diário Oficial publicado em 18 de fevereiro de 1894, transcrevia-se em convite ao leitor convidando-o para assistir a Banda de Música do Batalhão Militar de Segurança, sob a regência do hábil professor Sr. Aristides Bayma, às quatro horas da tarde, no coreto Jardim da Praça da República - atual Praça Pedro 11, aventura-se afirmar ter sido este senhor o primeiro regente desta organização musical.

Desfile 7 de setembro Av Djalma Batista

Desfile Eduardo Ribeiro 

Desfile 7 de setembro Sambódromo 


JÁ a Banda de Música, ou melhor, a fanfarra que viria a ser do CMA, teve sua  fundação no dia 2 de dezembro de 1918, em Manaus entretanto o Quartel General só foi criado 38 anos depois, em 1956, e teve sua sede inicial na cidade de Belém do Pará, por fim, passado 13 anos, em 1969, a criação de uma região militar na cidade de Manaus forçou a transferência do CMA para a capital Amazonense, e então, a fanfarra do 45° Batalhão de Caçadores de Manaus, passou a ser uma Banda de Música com sede no CMA  

Desde sua criação tem sido a meta principal da corporação musical, abrilhantar as solenidades e levar a cultura através da música à população amazonense, atendendo a 20 organizações militares e mais as solicitações da população local em solenidades cívicas


Desfile 7 de setembro 

 Apresentação na creche Angelina Vieira

Formatura dia da vitória, dia que é comemorado a vitória dos países aliados na 2° Guerra Mundial


Embora os relatos não falam especificamente das Bandas Marciais, sabemos que ela teve origem das bandas de música militares, sofrendo pouca mudação para o formato que vemos hoje.

Ainda não sabemos qual a primeira fanfarra do Amazonas, mais isso é assunto para uma outra conversa.



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fontes: 
Blog do coronel
Catalogo Banda PE
Funarte.gov.br
G1.globo.com
Manausagil.com

Banda Marcial Falcão de Azevedo

Gostaria de começar agradecendo a diretoria da Banda Marcial Falcão de Azevedo por autorizar publicação da história, em especial Lu...